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Investidura PR: Sobe para 11 número de mortos em protestos

Lusa
16 de janeiro de 2025

Do total de mortes registadas no dia da tomada de posse de Daniel Chapo, seis ocorreram na cidade e província de Maputo, três em Nampula, um em Sofala e um em Inhambane, indica atualização da plataforma eleitoral Decide.

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Protestos em Moçambique
Além das 11 mortes registadas, 14 pessoas foram baleadas e detidas outras sete, atualiza a plataforma eleitoral Decide.Foto: Jaime Álvaro/DW

O número de mortos, em protestos de contestação dos resultados eleitorais, durante a tomada de posse do novo Presidente de Moçambique, Daniel Chapo, subiu para 11, indica uma atualização feita esta quinta-feira (16.01) pela plataforma eleitoral Decide.

Do total de mortes registadas na quarta-feira, seis ocorreram na cidade e província de Maputo, três em Nampula, um em Sofala e um em Inhambane, indicam dados divulgados hoje pela Organização Não-Governamental (ONG) moçambicana Decide, que monitoriza os processos eleitorais em Moçambique.

Ainda na quarta-feira foram baleadas 14 pessoas e detidas outras sete.

Desde que se iniciaram os protestos pós-eleitorais, em 21 de outubro, com confrontos violentos entre a polícia e manifestantes, pelo menos 311 pessoas morreram, 630 foram baleadas e um total de 4.236 detidas, segundo a plataforma eleitoral.

A polícia recorreu, na quarta-feira, a disparos e gás lacrimogéneo para desmobilizar manifestantes que contestavam, a cerca de 300 metros do local da investidura, no centro de Maputo, a posse do Presidente da República, Daniel Chapo.

A capital moçambicana esteve sob fortes medidas de segurança e já tinha havido outras intervenções da polícia para dispersar, com tiros, manifestantes em protesto que incendiaram pneus na estrada, à entrada do centro de Maputo, pouco antes da cerimónia de investidura.

Os manifestantes, organizados em diferentes grupos, gritavam ainda “Salve Moçambique” e entoavam o hino moçambicano, afirmando que pretendiam assistir à tomada de posse, mas foram impedidos pela polícia.

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